Rankings de Escolas


1. Considera a classificação de exame um indicador pobre do trabalho dos alunos? Consideramos a classificação do exame um indicador pobre do trabalho dos alunos porque o exame é apenas um teste. Apesar do exame ser um teste em que avalia um conjunto vasto de matérias dadas, este não é suficiente para retratar o trabalho desenvolvido pelo aluno ao longo dos anos. Isto porque o exame é apenas um indicador entre vários outros indicadores em que o aluno foi avaliado pelo professor ao longo desses anos como a assiduidade, a participação na aula, o empenho, a pontualidade entre outros.


2. Comente a relação entre as médias de exame e a geografia. O local onde as pessoas residem dependente do seu poder de compra, reflectindo-se nas classificações escolares (observe o mapa).
É no litoral que se encontram as escolas melhor preparadas, especializadas , é onde se encontram o maior número de colégios, ao contrário do interior que, devido à falta de poder de compra não têm tantas capacidades de frequentar este tipo de escolas.


3. Comente a lógica implícita no cálculo das escolas com notas de curso e de exame mais coerentes ou mais divergentes http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=2058683&page=-1.
Na generalidade os alunos têm as notas de exame inferiores à media final. Contudo isto é visto de várias formas como as de quando as notas de exame são quase iguais à da media final do aluno, isto é interpretado como o aluno foi bem avaliado e de uma forma justa. Mas também temos outros casos, por exemplo o de quando o aluno pode ser bastante instável em relação às notas e por isso o professor aumenta a nota interna para que no caso deste ter uma nota insuficiente o possa "safar" e a sua media não desça tanto. Concluindo a lógica implícita no calculo das escolas dizem que as notas coerentes são aquelas onde a nota de exame é igual (ou parecida ) à nota interna e as notas divergentes são aquelas que a nota do exame é inferior à nota interna. Com isto a nota do exame e a nota interna, não têm qualquer comparação, isto porque cada uma avalia aspectos diferentes.


4. Cláudia Sarrico refere que origem socioeconómica tem um efeito mais severo a Matemática que em Português. Porque será?

Os exames de matemática e português teem matéria acomulativa, ou seja, não é apenas a matéria do 12º ano, mas sim dos 3 anos consecutivos, e se um aluno tem um "desvio" na sua aprendizagem do 10º ou 11º ano isto irá refletir-se no exame que irá saír com essa matéria.
A origem socioeconómica influência, pois quem teve dificuldades antes, continuará a te-las no ano que vem...



5. Do ponto de vista de Cláudia Sarrico não faz sentido criar rankings com base nas notas dos exames. Tente explicar porque é que os jornais não seguem o conselho da especialista.

A comunicação social insiste na publicação de Rankings apesar de os estudiosos defenderem que tal coisa não faz sentido porque se torna mais fácil a interpretação para a generalidade das pessoas: os estudiosos defendem que as notas com características diferentes (apoio social, habilitações dos pais, estatuto económico) sejam diferentes. No entanto, não se comparam os resultados obtidos com os resultados esperados porque as pessoas não têm paciência para analisar uma comparação desse género. Desta forma, a imprensa publica estes dados porque estes são a forma que as pessoas melhor entendem.


6. Refira efeitos perversos dos rankings de escolas.

Os rankings provocam efeitos preversos por ter havido grande diferença entre a CIF e a CE. Uma solução para diminuir essa diferença é aumentaram o peso dos testes (exemplo: em vez de valer 4 passar a valer 6). Além deste efeito, são os alunos mais fracos que são mais prejudicados pelo ranking de escolas.


7. Que interesse tem a imagem que só mostra as escolas do Concelho de Sintra?
Ao mostrar apenas as escolas do Concelho de Sintra não temos a grande diferença de origem social dos alunos, ao contrário da análise das escolas do país inteiro, onde existe essa diferença de origem social.


8. Enquadre este tipo de análises nas perspectivas sociológicas estudadas.

Este tipo de análise pertence à sociologia positivista, uma vez que provém de resultados que não foram aprofundados, apenas foram feitas as médias dos exames e do CIF, e não foram relatadas as médias mais baixas e mais altas, nem as notas de cada um dos alunos, como seria na sociologia compreensiva.


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